prefiro fechar a mão com força
e deixar ensanguentar
do que abrir mão
da beleza que essa tem
de nada importa o sangue que escorre pelo braço
a dor dos espinhos perfurando a pele
o aperto incessante no peito
e o natural cansaço de viver
se meus olhos se sentem
tão bem
ao apreciar tamanha beleza
(e transmitem a todo o corpo)