Em um mundo em que tudo perece alguns ousam se eternizar vivendo o momento presente.
29 setembro 2012
24 setembro 2012
23 setembro 2012
escrevo
escrevo como os humanos de meu tempo
tão sem tempo
de viver
correndo atrás da morte
como se corre para o mar
escrevo como os humanos presos ao tempo
com palavras bobas que impõem limites
como um fim que chega
consequência de um começo
que já foi
escrevo como os animais que pensam
e que se acham tanto mais
aos que de fato só existem
mas que nunca chegam perto
de serem banais
escrevo para ter o que dizer
porque senão me calo
e no silêncio desespero-me
ao sentir a angústia do meu tempo
preso ao tempo de viver
escrevo para superar a morte
existindo em vários tempos
sem nunca ter deixado
de viver
no tempo certo
escrevo para enganar humanos
que se acham como o tempo
mas que passam sem saber
em que momento
dá-se o fim
tão sem tempo
de viver
correndo atrás da morte
como se corre para o mar
escrevo como os humanos presos ao tempo
com palavras bobas que impõem limites
como um fim que chega
consequência de um começo
que já foi
escrevo como os animais que pensam
e que se acham tanto mais
aos que de fato só existem
mas que nunca chegam perto
de serem banais
escrevo para ter o que dizer
porque senão me calo
e no silêncio desespero-me
ao sentir a angústia do meu tempo
preso ao tempo de viver
escrevo para superar a morte
existindo em vários tempos
sem nunca ter deixado
de viver
no tempo certo
escrevo para enganar humanos
que se acham como o tempo
mas que passam sem saber
em que momento
dá-se o fim
22 setembro 2012
umidade 2
relativa a umidade
do meu ar
que se abaixa
ante a dor
do não chover
porcentagem
muito pouca
pra viver
acaba sendo
um intenso sofrer
do meu ar
que se abaixa
ante a dor
do não chover
porcentagem
muito pouca
pra viver
acaba sendo
um intenso sofrer
17 setembro 2012
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