24 julho 2010

Poema sujo de carência sexual

Só ligo para aparência

não vejo a essência
não meço consequência
não exijo decência
não busco aderência

Quero acabar com minha abstinência
com a sua assistência
mesmo que seja por benevolência

Talvez seja carência
explicada pela ciência
como um problema de convivência

não ligo para desinteligência
não procuro equivalência
não tenho decência
esnobo a existência

Só me resta a convergência

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