O alto som de fundo sumia na voz suave, nada mais importava.
Olhava de canto de olho
a sombra
es
tra
té
gi
ca
men
te
posicionada.
Fazia o rosto não ser mais
um rosto,
mas um presente,
uma luz,
a própria beleza
pintada em claras cores
no ar.
O cabelo insistia em cair
e esconder pequenas partes
do sorriso sincero.
O movimento dos músculos, quase discretos, faziam o mundo parar.
Flores crescendo no peito,
alguns segundos
que durarão por toda
eternidade.