Não sei se posso controlar meus instintos selvagens.
Na verdade posso, mas falsamente.
Só os controlo por fora, pra que ninguém os veja, pois
Por dentro eles estão me dominando,
Me controlando,
Me sufocando,
Me fazendo ser o que eles querem.
Sei que a intenção vale tanto quanto a ação;
Na verdade talvez valha até mais.
Minhas vontades, meus desejos,
Me prenchem o vazio da existência inútil,
Da existência fútil, da existência.
Se quero mas não faço, traiu a mim mesmo.
Se faço sem querer, também.
Os instintos é que me controlam.
Apenas deixo-me levar, apenas deixo-me.
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