19 junho 2012

do que não tem fim

em alguns momentos
olho sem ver
respiro sem ar
flutuo

começo a duvidar das horas que passam
e passam
e passam
e paz

pairo no tempo/espaço
colapso o infinito

ca
da

lu
la
ga
nha
vi
da

somos tudo e todos
nada e ninguém

mas o olho volta pro lugar
a boca engole seco
pulmão
enche de ar

volto a vida de luz irreal
me embalo em auto-entretenimento
deixo que a vida passe
até acabar

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