Tempo, momento, vento.
E tudo se foi,
Tudo sempre se vai.
As coisas passam e o observador fica.
Será que esse sou eu?
Só o eterno é real!
Serei eu irreal?
A tênue linha divisória,
Entre a sanidade e a loucura,
Uso como lençol.
Me finjo de morto e me escondo embaixo.
Ninguém incomoda os mortos.
Me deixem em paz!
Minhas mudanças eu mesmo promovo.
Se me movo, tem um porque.
Nada que faço é sem motivo,
Mas muita coisa é sem razão.
O morto não observa;
E se não vê, nada existe.
Nada passa, nem o tempo.
O morto é eterno!
E que conforto esconde embaixo do lençol!
Ninguém passa pela vida sem pensar na morte,
Ninguém passa pela morte e volta pra contar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário